Protocolo de asma grave

A maioria dos pacientes asmáticos pode ser tratada com as medicações padronizadas. Porém existe um subgrupo de difícil tratamento, que consome grande parte dos recursos empregados no tratamento da asma. É um grupo de pacientes heterogêneos, com fenótipos diferentes, sendo que os mecanismos fisiopatológicos e melhor abordagem ainda não estão totalmente esclarecidos.
Apesar de ser impossível estabelecer sua prevalência devido à falta de uma definição uniforme, a maioria da publicações sugere que 5% a 10%
dos asmáticos podem apresentar asma grave. Este protocolo tem como população alvo os pacientes adultos com asma grave, conforme
definições do protocolo, descritas abaixo.
Os objetivos deste protocolo são: revisar a definição de asma grave, discutir possíveis fenótipos, e determinar condutas no paciente adulto, tendo como base de desenvolvimento a adaptação local de outras diretrizes, especialmente a “International ERS/ATS guidelines on
definition, evaluation and treatment of severe asthma” de 2014 (1).
Seus potenciais utilizadores são especialistas em doenças respiratórias que lidam com asma grave, e que devem ser os responsáveis pela
aplicação do protocolo, e também clínicos gerais, médicos de cuidados primários, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais da
saúde. É aconselhável consulta com um especialista em asma nos seguintes casos: asma de
difícil diagnóstico, suspeita de asma ocupacional, asma persistente não controlada com exacerbações frequentes, asma com risco de morte,
eventos adversos significativos ou suspeita de subtipos de asma (ex: aspergilose broncopulmonar alérgica) (4).
Este documento não tem a intenção de instituir um tratamento padronizado, mas estabelecer bases racionais para decisões em pacientes
com asma grave, pois as recomendações não conseguem abranger toda a complexidade do julgamento clínico em casos individuais.
Os autores recomendam sua revisão e atualização no período máximo de 3 anos, ou, se necessário, em tempo menor.

 

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